Learning Agility é um conjunto de práticas e comportamentos que favorecem o aprendizado rápido muito utilizado por áreas de RH, mas que vem crescendo como ferramenta de gestão
Organizações de todos os setores e tamanhos precisam lidar com duas questões cada vez mais complexas, como encontrar profissionais capacitados e adaptar-se às mudanças constantes. O Learning Agility, conceito fundamental para as empresas que desejam prosperar nesse cenário, oferece uma resposta para ambas.
Nesse artigo você irá aprender o que é Learning Agility, quais as suas vantagens e como preparar uma organização e seus colaboradores para tirar o melhor proveito delas.
O que é Learning Agility?
O Learning Agility pode ser descrito como um conjunto de práticas e comportamentos que favorecem o aprendizado rápido. O conceito é mais utilizado na área de Recursos Humanos, orientando processos seletivos, mas está ganhando peso como uma ferramenta de gestão.
Não se trata de um um conceito novo, mas foi preciso investir anos em pesquisas para mostrar que ele não só existe, como pode ser mensurado. O principal responsável por esse avanço foi o professor Warner Burke, que passou 4 décadas estudando o assunto. Em seu trabalho mais conhecido, ele acompanhou centenas de executivos por 5 anos, para descobrir quais traços de comportamento e personalidade definem o Learning Agility.
Burke apresentou um conjunto de 9 características, os pilares do Learning Agility, que foram reafirmados em diversas pesquisas sobre o tema. Veja a seguir quais são essas características.
Os 9 pilares do Learning Agility
Os traços apontados como variáveis ligadas ao Learning Agility são os seguintes:
1. Flexibilidade
Estar aberto a novas possibilidades e formas diferentes de solucionar um problema, é uma das características positivas apontadas nesse processo.
2. Agilidade
Testar rapidamente as ideias, no campo da prática, e aprender com seus resultados, ao invés de se perder em considerações que nunca terminam. Não espere a perfeição para lançar uma ideia, faça um MVP se for preciso, mas traga para o campo prático o quanto antes.
3. Experimentação
Aplicar novos conhecimentos para descobrir seus resultados, mesmo quando não tem certeza absoluta sobre o que irá acontecer.
4. Tomada de risco em performance
Desafiar suas capacidades em novas áreas, assumindo tarefas e funções para as quais não está totalmente preparado e compreendendo a prática como uma chance de aprendizado.
5. Tomada de risco interpessoal
Confrontar as pessoas sobre suas ideias, discutindo os pontos fortes e as possíveis falhas em cada linha de pensamento, seja para aprender algo novo ou para complementar as lacunas em seu raciocínio atual.
6. Colaboração
Participar em trabalhos com outras pessoas permite acompanhar seu funcionamento na prática, aprendendo novos modos de pensar e fazer, além de contribuir com novas ideias e experiências.
7. Coleta de informações
Desenvolver o Learning Agility exige uma procura ativa por novas informações. Não basta adaptar-se aos conhecimentos que chegam, é preciso aventurar-se em busca deles.
8. Busca de feedback
Utilizar avaliações externas para obter novas percepções sobre seu próprio trabalho, melhorando os pontos necessários e desenvolvendo soft skills para se tornar um profissional ainda melhor.
9. Reflexão
Sair da repetição constante para considerar o valor de suas práticas, reconhecendo quando uma delas gera bons resultados, para que seja mantida ou aperfeiçoada, e quando pode ser substituída por um novo método.
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