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Eduardo Campelo

Afinal, o que é o marketing sensorial? [ESCAMPELO]




Em nosso dia a dia, somos estimulados por diversos tipos de elementos diferentes. Somos atraídos por uma bela foto em um outdoor gigante, temos fome ao sentir o cheiro de comida de nosso restaurante favorito, ouvimos músicas agradáveis que nos remetem a bons momentos e sentimos conforto ao sentir a textura de nosso cobertor durante a noite fria. E sabe o porquê disso, simplesmente: marketing sensorial.


Ao explorar os sentidos de uma pessoa (sim, aqueles cinco que aprendemos no colégio), a possibilidade de fechar negócio e gerar resultado é muito maior.


Durante o processo de compra, o cliente entra em contato com o produto de formas muito mais complexas e impactantes, não se mantendo restrito em visualizá-lo em uma gôndola ou anúncio online.


O marketing sensorial é uma estratégia que tem como objetivo estimular os cinco sentidos do corpo humano, que são:

  • tato;

  • olfato;

  • paladar;

  • visão;

  • audição.

Assim, cada um deles contribui para criar a atmosfera perfeita de vendas e desenvolver uma espécie de funil focado na subjetividade.


O olfato, paladar e a audição, por exemplo, não estarão ligados diretamente com o seu negócio: a ideia não é comprar um carro de som ou desenvolver um jingle para vender certo produto, mas sim despertar a necessidade em fazer a compra a partir de estímulos capazes de causar bem-estar, desejo e impulso (positivamente falando).


Eles podem ser desenvolvidos em conjunto — trabalhando com todos os sentidos de maneira harmônica — ou separadamente, ao selecionar aqueles que fazem sentido dentro das possibilidades de um negócio.


Olfato: Cheiros remetem a lembranças e, quando bem trabalhados, são associados de forma praticamente instantânea por parte do cliente. No caso de empresas que trabalham com a oferta de alimentos, uma boa ideia é fazer com que o ambiente entre em harmonia com os produtos: seja uma padaria que desperte a vontade de comer um pão quentinho no meio da tarde ou uma loja de sorvetes com fragrâncias incríveis dos sabores mais vendidos, por exemplo.


Paladar: Pense em uma clínica de estética, médica ou salões de beleza: muitos deles dispõem de água, café e algum lanchinho para o cliente. Dessa forma, a sensação de espera — que é um dos fatores negativos em estar naquele lugar — é despistada e transformada em algo mais agradável.


Visão: A visão é um sentido poderoso quando trabalhamos com o reconhecimento de marca. Por exemplo o McDonalds ou da Coca-Cola: a combinação de cores vermelho + amarelo e vermelho + branco foram tão bem utilizadas pelas duas marcas, que são sempre muito associadas com elas de forma avulsa e aleatória, sem necessidade de qualquer apresentação do negócio.


Tato: O tato pode parecer um pouco mais difícil de ser explorado, mas é um outro exemplo de estratégia muitas vezes desenvolvida sem saber da existência do marketing sensorial. Quando pensamos nos móveis de um ponto de venda, seja ele qual for, é preciso analisar aspectos ergonômicos, de conforto e aconchego.


Audição: A audição, junto com o olfato, é uma ótima ferramenta de associação subjetiva. Lembra das tradicionais músicas de elevador? Elas funcionavam para transformar a experiência, que por muito tempo foi nova, em algo mais agradável — afinal, a ideia de permanecer alguns segundos dentro de uma “caixinha” poderia parecer um pouco desconfortável.



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