Entenda o que é Marketing Sensorial!
- Eduardo Campelo
- 27 de jul. de 2020
- 4 min de leitura

Em poucas palavras o marketing sensorial é uma estratégia que tem como objetivo estimular os cinco sentidos do corpo humano, que são:
tato;
olfato;
paladar;
visão;
audição.
Estimular os sentidos contribui para criar a atmosfera perfeita de vendas e desenvolver uma espécie de funil focado na subjetividade.
Como os cinco sentidos atuam na prática?
Vamos entendeu agora como cada um dos cinco sentidos atua na estratégia de marketing e vendas:
Olfato: O olfato é um dos sentidos mais poderosos na hora de construir a “personalidade sensorial” da sua marca. Afinal, cheiros remetem a lembranças e, quando bem trabalhados, são associados de forma praticamente instantânea por parte do cliente. Se a sua empresa trabalha com a oferta de alimentos, uma boa ideia é fazer com que o ambiente entre em harmonia com os produtos: seja uma padaria que desperte a vontade de comer um pão quentinho no meio da tarde ou uma loja de sorvetes com fragrâncias incríveis dos sabores mais vendidos, por exemplo. Agora quando o negócio não trabalha com alimentos, a estratégia pode parecer mais difícil. Afinal, como definir o cheiro de uma marca? Porém, na prática, a resposta provavelmente já existe, mas nunca foi explorada. POrém você pode selecionar aqueles aromas que, quando unidos com o nome e ponto de venda da sua marca, se tornarão inesquecíveis. Poe exemplo, lojas de utensílios para surfistas, podem aproveitar da atmosfera praiana e aplicar fragrâncias que façam referência ao mar, sol e brisa.
Paladar: O marketing sensorial é explorado até mesmo por empresas que não conhecem a estratégia, e o paladar é forte exemplo disso. Pense em uma clínica de estética, médica ou salões de beleza: muitos deles dispõem de água, café e algum lanchinho para o cliente. Dessa forma, a sensação de espera — que é um dos fatores negativos em estar naquele lugar — é despistada e transformada em algo mais agradável. Então use a criatividade e desdobre a ideia para a realidade do seu negócio, seja ele qual for. É simples e prático!
Visão: A visão é um sentido poderoso quando trabalhamos com o reconhecimento de marca. Quando lembramos dos conceitos de identidade visual, estamos justamente afirmando a necessidade de criar uma unidade para a marca: assim, sempre que o cliente ver cores, fontes ou formas, se lembrará de você. É o exemplo do McDonalds ou da Coca-Cola: a combinação de cores vermelho + amarelo e vermelho + branco foram tão bem utilizadas pelas duas marcas, que são sempre muito associadas com elas de forma avulsa e aleatória, sem necessidade de qualquer apresentação do negócio. Pensando no ponto de venda, é igualmente importante trabalhar com uma unidade. A vitrine, decoração e disposição dos móveis faz com que diversas sensações de estímulo de compra sejam despertadas.
Tato: O tato pode parecer um pouco mais difícil de ser explorado, mas é um outro exemplo de estratégia muitas vezes desenvolvida sem saber da existência do marketing sensorial. Quando pensamos nos móveis de um ponto de venda, seja ele qual for, é preciso analisar aspectos ergonômicos, de conforto e aconchego. Imagine a sala de espera de um consultório de dentista repleta de cadeiras desconfortáveis? Ou o provador de uma loja pequeno, quase que claustrofóbico e sem espaço para que a pessoa se movimente e tenha uma boa experiência de compra? Além dos móveis, ter contato real com o produto faz toda a diferença. Sentir o tecido de uma roupa, experimentar a maquiagem na própria pele, entrar em um veículo e tocar no volante são exemplos de ações que são desenvolvidas justamente para aguçar o estímulo do tato e dar um gostinho daquele produto para o cliente.
Audição: A audição, junto com o olfato, é uma ótima ferramenta de associação subjetiva. Lembra das tradicionais músicas de elevador? Elas funcionavam para transformar a experiência, que por muito tempo foi nova, em algo mais agradável — afinal, a ideia de permanecer alguns segundos dentro de uma “caixinha” poderia parecer um pouco desconfortável. O mesmo acontece nas tão citadas salas de espera: nada mais chato (e constrangedor, algumas vezes) do que aguardar por um serviço em um local completamente silencioso. Uma boa estratégia de estímulo da audição é criar playlists pensando no seu público: se o target são consumidores jovens, capriche nas paradas do momento e bandas apreciadas atualmente.
Quais são os principais benefícios e por que adotar a estratégia?
De forma geral, os principais benefícios do marketing sensorial são:
criar vínculos emocionais com o consumidor;
explorar os produtos além do óbvio;
estimular o desejo de compra, sem a necessidade de “empurrar” produtos;
fidelizar e encantar clientes;
desenvolver uma identidade (e unidade da marca) inovadora e única.
Ao estimular sensações de aconchego, bem-estar e positividade, a marca cria uma atmosfera favorável para o fechamento de negócio.
Criar também ambientes e situações propícias para que o cliente lembre-se dela aonde estiver: ao ouvir certo tipo de música, sentir um cheiro específico ou visitar locais que tenham semelhança com a estratégia visual da marca, a lembrança é instantânea e constante.
Apesar de o marketing sensorial ser uma estratégia poderosa na hora de gerar vendas, é preciso ter em mente que todo plano de ação se torna ainda melhor quando bem complementado
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